quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Segunda etapa do Paraíba Encena realizado na cidade de Cajazeiras bate recorde de publico e supera primeira etapa em 12%


A segunda etapa do projeto Paraíba Encena, que tem por objetivo fazer circular produções das artes cênicas pelo estado e promovido pelo SESC, realizado na cidade de Cajazeiras terminou nesta quarta-feira (18) com recorde de público superando em 12% a primeira etapa que aconteceu em maio desse ano. Na realização do evento cinco espetáculos de teatro foram apresentados, um espetáculo circense, seis oficinas e seis conversações com o público que prestigiaram a Mostra.

O evento teve inicio na ultima quinta feira (12) no SESC Ler no Bairro São Francisco (Asa Sul) com o espetáculo circense ‘De volta ao picadeiro’ do Grupo Loz Iranzi de João Pessoa. Os espetáculos ‘Terreiro Envergado’ do Grupo Coletivo Tanz de João Pessoa e ‘Torturas de um coração’ do Grupo de Teatro Oficina da cidade de Sousa se apresentaram na Praça do Leblon no centro da cidade. No palco do Teatro Íracles Pires – ICA foram apresentados os espetáculos ‘Razão para ficar’ do Grupo de Teatro Osfodidário, ‘Helenas’ do Coletivo de Teatro Alfenin e ‘Violetas’ da Companhia Violetas de Teatro, todos de João Pessoa.

Veja os números abaixo:

DIA
HORARIO
                           ESPETÁCULO
PÚBLICO

12/09/2019
08 as 12
18 as 20
Oficina: Brincando de ser brincante – Teatro ICA.
Espetáculo: De volta ao picadeiro – SESC  LER.
84
349
13/09/2019
18 as 20
Espetáculo: Terreiro Invergado – Praça Leblon.
186
14/09/2019
08 as 12
Oficina: Santuário: O brinquedo pessoal – Teatro ICA.
14
14/09/2019
20 as 21
Espetáculo: Razão para ficar – Teatro ICA.
120
15/09/2019
08 as 12
Oficina: Santuário: Do texto à cena  – Teatro ICA.
06
15/09/2019
20 as 21
Espetáculo: Helenas – Teatro ICA.
205
16/09/2019
13 as 17
Oficina: Jogos de cena – Teatro ICA.
27
16/09/2019
18 as 20
Espetáculo: Torturas de um coração – Praça  Leblon.
          300          
17/09/2019
08 as 12
Oficina: Descobrindo o teatro – Teatro ICA.
         09
17/09/2019
20 as 21
Espetáculo: Violetas – Teatro ICA.
          278
18/09/2019
08 as 12
Oficina: A voz, o feminino e a cena – Teatro ICA.
          09
TOTAL PÚBLICO

ESPETÁCULOS
1.438
TOTAL PÚBLICO

OFICINAS
149
TOTAL GERAL


1.587

De acordo com o Coordenador de Cultura do SESC, Alvaro Fernandes, o sentimento é de GRATIDÃO a toda equipe que estavam por trás da produção do evento na cidade de Cajazeiras, sendo eles: Francisco Hernandes, presidente da ACATE, ao produtor cultural Wanderley Figueiredo, Helena Costa Gerente local do SESC Ler e ao Diretor do Teatro Ica, Osvaldo Moesia e toda equipe daquela casa de espetáculo. Alvaro também agradeceu aos grupos, artistas e ao público que se fez presidentes. 

Da redação.

sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Atriz cajazeirense Marcélia Cartaxo brilha na Produção Cearense “Pacarrete”

Depois de arrebatar oito Kikitos no 47º Festival de Cinema de Gramado, o filme “Pacarrete” de Allan Deberton foi o escolhido para encerrar a programação do 29º Cine Ceará. Foi a segunda exibição no Brasil e a primeira em solo cearense. O público presente à exibição assistiu maravilhado ao desempenho da atriz paraibana Marcélia Cartaxo, que interpreta a personagem título.

Inspirado em fatos reais, o longa-metragem foi praticamente todo filmado no município de Russas, onde a verdadeira Pacarrete – Maria Araújo Lima (1912-2005)- nasceu e se criou. Coincidentemente, é a terra natal do diretor e da atriz Débora Ingrid, que também atua no longa-metragem. Segundo Deberton, Pacarrete era sua vizinha e ele tentou colocar na tela todas as lembranças da época, do lugar, de quando ouviu falar dela pela primeira vez. “Tornou-se um filme movido por uma locomotiva de sensações”, explica.

Sensações e emoções para ser mais preciso. Já que o primeiro longa-metragem de Allan Deberton foca parte da vida de uma mulher, que na juventude foi uma gabaritada professora de ballet, em Fortaleza, mas que agora, na velhice, é tida como louca pelos seus conterrâneos, por querer seguir com o sonho de continuar dançando e levar a arte clássica para o povo. Além disso, ela causa estranheza  por inserir em suas conversas, várias palavras e frases em francês- seu apelido “Pacarrete” é o equivalente francês para “margarida”. Convivendo com a irmã Chiquinha (Zezita Matos) e contando com a ajuda de Maria (Soia Lira), com quem tem atritos constantes, a bailarina alterna momentos de devaneios com lucidez.

Os momentos em que se encontra absorta em suas lembranças, reforça o desejo de Pacarrete em retornar aos palcos e apresentar um solo de dança. A possibilidade surge quando a secretária de cultura de Russas (Samya de Lavor) decide realizar uma grande festa para comemorar os 200 anos da cidade. Pacarrete quer se apresentar durante a festa, mas sofre resistência da secretária que não valoriza sua arte.

Quem apoia suas ideias é o comerciante Miguel (João Miguel) que tem um afeto especial pela bailarina. Esta por sua vez, nutre uma paixão platônica por Miguel, que apesar de casado, não se furta de ajudá-la nas horas mais difíceis. Pacarrete “é forte como um mandacaru” e não desiste, apesar das adversidades que a vida lhe reserva. Ao final, o longa-metragem deixa uma mensagem positiva para aqueles que acreditam nos seus sonhos e resistem ao sistema conservador e intolerante. Mais atual, impossível.

O cineasta Allan Deberton estreia muito bem no seu primeiro longa-metragem. O primeiro ponto a ser elogiado é o elenco. A escolha de Marcélia Cartaxo para viver a protagonista é mais que acertada. Sua Pacarrete tem uma voz gutural e é meio ranzinza- características que poderiam, facilmente, causar uma antipatia no público-, no entanto, sua fragilidade e sua elegância nos gestos, sempre vestida impecavelmente, causam um efeito inverso: o de automática empatia do público. Para compor a personagem da forma como o diretor imaginou no roteiro, Cartaxo teve aulas de piano, ballet e francês na fase de pré-produção. As coreografias ficaram a cargo de Fauller Freitas e Wilemara Barros.

Poucas semanas antes de começar as filmagens, entrou em ação o preparador de elenco Christian Duurvoort que trabalhou com  Marcélia e os outros atores. Aliás, a experiente atriz paraibana, com mais de 40 trabalhos audiovisuais realizados, só não está em cena em alguns momentos em que é substituída pela sua dublê, a bailarina Wilemara Barros. Fora isso, a câmera do fotógrafo Beto Martins flagra toda a emoção da protagonista em seus mínimos detalhes (com closes potentes) e explora de forma inteligente a relação de Pacarrete com sua casa que funciona como um verdadeiro refúgio e com o mundo exterior (seus passeios pela cidade, vestida com as criações inventivas da figurinista Chris Arruda, são um espetáculo à parte).

Os atores coadjuvantes também estão no mesmo diapasão da protagonista. De Débora Ingrid- que faz uma rápida participação, como recepcionista da secretária de cultura- a João Miguel (premiado com o Kikito de Ator Coadjuvante), de Zezita Matos a Soia Lira (também vencedora do Kikito de Atriz Coadjuvante), todos estão afinados com a proposta da história, equilibrando momentos mais dramáticos com outros mais pitorescos.

O roteiro, assinado por Andrea Araújo, Allan Deberton, Samuel Brasileiro e Natália Maia, consegue envolver rapidamente o espectador não só pela rica construção da personagem, como pela narrativa tragicômica na medida, que termina com uma sequência sublime e bastante eficaz.  A direção de arte de Rodrigo Frota merece também destaque, pela minúcia das ambientações apresentadas e a atmosfera memorialística criada a partir do mobiliário, e dos objetos cênicos. A trilha sonora é um achado também. Além das composições intimistas de Fred Silveira é possível também ouvir temas clássicos internacionais cantados em francês e inglês. A cena embalada por Tina Turner interpretando “We Don’t Need Another Hero”  é antológica.

Produzido com pouco mais de R$ 1 milhão de reais, “Pacarrete” só deve estrear no circuito comercial em março de 2020. Até lá, o filme de Allan Deberton será exibido em alguns festivais nacionais e internacionais. Em tempos sombrios, onde o Governo Federal tem como lema a destruição da ANCINE e a censura às artes, o cinema brasileiro/nordestino responde com obras promissoras e revigorantes como “Pacarrete”.


Fonte: bangalocult.com.br

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Dois espetáculos da ACATE participam do Festival de Cultural de São José de Piranhas neste final de semana


Dois espetáculos de teatro da ACATE – Associação Cajazeirense de Teatro estarão participando da Mostra de Cultura da cidade de São José de Piranhas nos dias 14 e 15 de setembro. No dia 14 (sábado) será apresentado o espetáculo infantil O Palhaço do Planeta Verde às 18h00 e no dia 15 (domingo) o espetáculo adulto Lua de Mel às 20h00. As apresentações acontecerão no Cine Paroquial daquela cidade com entrada gratuita.

O espetáculo O Palhaço do Planeta Verde tem texto de Hilton Have e direção do teatrólogo Francisco Hernandez. No elenco Beethoven Dantas, Khadija Cardozo, Francisco Hernandez, Dudu Moraes e KarlLenin Dantas. O palhaço do planeta verde conta a estória de um palhaço que vem de um planeta distante da terra em busca de novas brincadeiras e ao chegar no planeta terra se depara com duas crianças que moram numa fazenda e que estão a caminho da escola. O encontro acontece na roça de uma mulher solitária que mantém um roçado vigiado por um espantalho. A troca de informações e brincadeiras entre as crianças e o palhaço transforma o encontro em um verdadeiro momento de reflexão e otimismo no tocante a vivências de costumes e intercâmbios de conhecimentos. Vale apenas conferir.

O espetáculo adulto Lua de Mel tem texto de Eliseu Miranda e Campana e direção de Francisco Hernandez. No elenco Aguinaldo Cardozo, Beethoven Dantas e Dany Holanda.  Lua de Mel conta a história de Olívia, uma jovem que se vê dividida entre o amor de dois homens, ou melhor, seus dois maridos. Há um ano, Olívia se casou-se com Roberto e na noite de núpcias o mesmo caiu do navio em que viajavam antes da consumação da lua de mel. Olívia, desesperada, desiludida, consola-se nos braços de Arnaldo, seu amigo por quem acaba se apaixonando e após um ano resolve casar-se novamente. Ao chegar em casa, após o casamento, os dois têm uma grande surpresa: Roberto está de volta! A partir desse inesperado reencontro o público irá se deparar com situações hilárias, pois os “dois maridos” passam a disputar a tão sonhada noite de amor com Olívia. Vale apenas conferir.

O Palhaço do Planeta verde é um patrocínio do Centro Cultural Banco do Nordeste e o espetáculo Lua de Mel tem como patrocinador a Prefeitura Municipal de São José de Piranhas.



Da redação.

SESC realiza em Cajazeiras segunda etapa do projeto Paraíba Encena com espetáculos e oficinas de teatro gratuitamente


Teve inicio no ultimo dia 02 de setembro a segunda etapa do projeto Paraíba Encena que tem por objetivo fazer circular produções das artes cênicas pelo estado. O evento acontece nas cidades de João Pessoa, Guarabira, Campina Grande, Patos, Sousa e Cajazeiras. Além dos espetáculos, durante a realização do projeto os grupos realizam outras atividades, totalizando 72 apresentações, 72 conversações e mais de 280 hora/aula de oficinas.
Na cidade de Cajazeiras o Paraíba Encena acontece de 12 a 18 de setembro no Teatro Íracles Pires, Praça do Leblon e SESC Ler. Veja abaixo a programação dos espetáculos de teatro:
12.09 – De volta ao picadeiro – Grupo Loz Iranzi – Local: SESC Ler – 18h00
13.09 – Terreiro Envergado – Coletivo Tanz – Local: Praça do Leblon – 18h00
14.09 – Razão para ficar – Grupo de Teatro Osfodidário – Local: Teatro Íracles Pires – 20h00
15.09 – Helenas – Coletivo de Teatro Alfenin – Local: Teatro Íracles Pires – 20h00
16.09 – Torturas de um coração – Grupo de Teatro oficina – Local: Praça do Leblon – 18h00
17.09 – Violetas – Cia Violetas de Teatro – Local: Teatro Íracles Pires – 20h00
Para as oficinas de artes as inscrições estão sendo realizadas no Teatro Íracles Pires. Vejan abaixo a programação das oficinas.
12.09 – Brincando De Ser Brincante das 08h00 às 12h00 horas – Local: Teatro ICA
14.09 – O Santuário: O Brinquedo Pessoal das 08h00 às 12h00 horas – Local: Teatro ICA
15.09 – Do Texto a Cena das 08h00 às 12h00 horas – Local: Teatro ICA
16.09 – Jogo De Cena das 13 as 17 – Local: Teatro ICA
17.09 – Descobrindo o Teatro das 08h00 às 12h00 horas – Local: Teatro ICA
18.09 - A Voz, o Feminino e a Cena das 08h00 às 12h00 horas – Local: Teatro ICA
Toda programação será gratuita e os participantes das oficinas terão direito a certificados ao final. Informações através do 83 9 9196 4525.

Da redação.